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A Amazônia vista através das lentes

Atualizado: 5 de out. de 2022

A beleza e a cultura pulsante transpassando do olho para a lente.


Neste mês celebramos o Dia da Amazônia, um momento oportuno para refletirmos como nossas ações particulares e coletivas estão impactando a conservação desse bioma tão importante para o mundo todo.


Neste processo de entender a importância de ações práticas para a redução de impactos negativos, temos que conhecer o que a torna tão complexa: a particularidade da sua beleza e a cultura que a mantêm viva.


Para celebrar esta data, conversamos com o fotógrafo Gui Gomes (@guigomes.fotografia) que mostra a vocês, a seguir, seus registros fotográficos favoritos e como se sentiu em cada momento nas duas vezes (!) em que visitou a Reserva Mamirauá:


"Não necessariamente são fotos esteticamente impactantes, mas trazem pra mim surpresa e relevância, [..] de uma Amazônia maravilhosa, extensa e riquíssima para os olhos e para as lentes"
Gui Gomes


1. Ribeirinho e seu pescado (Pirarucu).

“Essa foto representa a relação social da Uakari Lodge e da reserva (Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá), com a população ribeirinha da região. Muito importante e bonita. Cheguei na casa e ele estava cuidando dos pescados e limpando o Pirarucu (peixe que é um símbolo da região). Seu carinho, técnica e organização com o corte do peixe. O jeito que segura a faca e sua concentração. Me hipnotizei, quase esqueci de fotografar.”



2. O Pôr do Sol.

“Sem dúvida o pôr do sol mais lindo que já vi na minha vida. Eu fiz essa foto com uma lente 16mm, que é uma lente super grande angular, um pouco antes de ser uma fish eye. Havia um segundo arco íris, mas ele não coube no enquadramento. Dois grandes círculos, que faziam parecer uma redoma. E do outro lado, oposto, estava muito colorido.”



3. Flor da Munguba

“Feita em passeio de canoa na época da cheia. A flor cai na água e fica boiando na superfície escura. Uma bailarina dançando na superfície da água. Peguei uma na mão e com seu toque sedoso brinquei com ela. Seus pistilos dançam com a água. Uma cena linda.”



4. Imagens Aéreas

“Só elas dão uma dimensão da grandiosidade de onde está a pousada e o quanto é preservado o meio natural do seu entorno inteiro. Maravilhoso. A outra, mostra o lugar da comunidade ribeirinha, em época de cheia. É legal perceber o formato do rio e seu volume. A vivência amazonense.”



5. A Seca e a Cheia

“O mesmo lugar. É surreal a quantidade de água. Na segunda foto (de baixo) tem como observar, pela marca que a água deixou na árvore, que o rio ainda irá encher mais.”



6. A Majestosa Samauma

“É uma clássica, mas é um parâmetro de escala entre nós e a floresta amazônica. Nos reduz, o que é preciso, para nos mostrar que temos que cuidar e preservar essa floresta gigante e linda.”



7. Neblina

“Gosto de sair cedo para ver a neblina baixa e com a luz que entra. Bucólico. Os rios, as margens e os ribeirinhos. O impacto de tomar um café, parece que você está saindo de noite e de repente o céu nublado começa a clarear, o sol sobe, esquenta o ar, seca tudo e o azul aparece. Só no período da manhã a respiração da floresta, seu rio voador, aparece.”



Acompanhe o trabalho do Gui, e veja mais fotos lindas através do seu Instagram: @guigomes.fotografia.






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